SINT. - MJ propõe avanços para o novo Código de Processo Civil |
Publicado em 14 de Outubro de 2010 às 10h46 |
Entre os importantes avanços da reforma do Código de Processo Civil (CPC) analisados pelo Ministério da Justiça no último dia 07, dois deles têm relação direta com o cotidiano dos brasileiros. O primeiro trata da ampliação do uso de técnicas de mediação e conciliação; o segundo, do pagamento de dívidas por ordem judicial. O Ministério da Justiça propôs a alteração do texto do Projeto de Lei (PLS 166/10) para evitar qualquer restrição ao uso da mediação e da conciliação. O Secretário de Reforma do Judiciário, Marivaldo de Castro Pereira, salienta que a política de disseminação da mediação e da conciliação tem sido amplamente defendida pelo poder público, o que tem gerado resultados extremamente importantes para a solução de conflitos e a ampliação do acesso à justiça. “Não seria adequado impor restrições a esses mecanismos”, destaca Pereira. Ele acrescenta que o uso de técnicas de mediação e conciliação tem sido disseminado por meio de Cursos de Formação de Multiplicadores, pelo quais já foram capacitados cerca de mil magistrados em todo país. O MJ também sugere a adequação do PLS 166/10 para a regulamentação do BACENJUD – sistema de bloqueio de valores em conta corrente utilizado pelos juízes para assegurar o pagamento de dívidas. A sugestão prevê que o desbloqueio seja determinado imediatamente pelo juiz, ao constatar que o valor bloqueado é superior ao da dívida ou que a dívida foi paga pelo devedor. Com a medida, evita-se que haja penhoras múltiplas. Na prática, o juiz poderá requerer imediatamente a uma instituição financeira que desbloqueie, em um prazo de 24 horas, uma conta bancária, caso o condenado na ação tenha outras contas com valor superior ao da dívida. Antes do novo Código, todas as contas ficavam bloqueadas. Com a medida, o ministério quer evitar eventuais prejuízos aos litigantes. Essas e outras propostas foram enviadas como nota técnica ao relator do Projeto de Lei, senador Valter Pereira (PMDB-MS). As sugestões foram desenvolvidas pela Secretaria de Reforma do Judiciário (SRJ) e pela Secretaria de Assuntos Legislativos (SAL) do Ministério da Justiça. As secretarias consultaram outros órgãos como a Advocacia Geral da União, o Banco Central e a Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil. O parecer final do relator deve ser entregue até o dia 22 de dezembro, conforme novo calendário proposto pela comissão especial do Senado encarregada do exame do Projeto de Lei. Fonte: Ministério da Justiça |
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quinta-feira, 14 de outubro de 2010
SINT. - MJ propõe avanços para o novo Código de Processo Civil
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Nós profissionais do Direito temos que acompanhar as novas reformas, que ao que me pareçe também se estenderão para o Código de Processo Penal.Mas quanto as novas reformas do Código de Processo Civil entendo extremamente necessárias, principalmente no que tange a demora na resolução do processos.As reformas tendem a diminuir a morosidade dos processos.
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